Concurso Alema: Investigações continuam, diz MPMA

Presidente Othelino cancelou o concurso público após pressão popular, da mídia e da investigação do MPMA

Apesar do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), ter “puxado o freio de mão” em relação ao trâmite do concurso da Alema, o Ministério Público do Maranhão, que iniciou investigação ainda em maio, deve continuar a investigação.

A anulação do concurso não retira a [possível] ilicitude ocorrida”, disse o promotor de justiça Marcos Valentim Pinheiro Paixão, por meio da assessoria de imprensa do MPMA. Valentim responde pela 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.

O concurso da Alema, realizado pela Fundação CEPERJ, está sob suspeição mesmo antes de sua efetivação. O site A Carta Política já havia alertado antes da sua realização e continuou suas denúncias após o dia das provas com a as denúncias feitas pelos participantes.

Na primeira divulgação do resultado os nomes haviam sido suprimidos, divulgando somente o número de inscrição. A desculpa da Fundação, à época, era para preservar a privacidade dos aprovados em um concurso público.

Na última semana, após a Alema e a CEPERJ atender uma determinação do MPMA e tornar pública o nome dos aprovados, o deputado estadual Yglésio Moyses (PSB) fez graves denúncias de vícios deste certame. Nas palavras do parlamentar, havia uma “quadrilha dos concursos” chegado  na Assembleia Legislativa.

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Investigações continuam – A Notícia de Fato foi instaurada, em 26 de maio, pelo promotor de justiça Marcos Valentim Pinheiro Paixão. Em 2 de junho, por iniciativa do procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, os titulares da 2ª e 3ª Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa de São Luís, João Leonardo Sousa Pires Leal e Adélia Maria Souza Rodrigues Martins, respectivamente, foram designados para atuar conjuntamente com o titular da 1ª Promotoria de Justiça.

Sobre as denúncias – candidatos denunciaram, ao MPMA, falhas na fiscalização das provas, irregularidades na publicidade do certame, vazamento de gabarito preliminar, utilização ilegal de celulares, suposta corrupção da entidade executora do concurso, além de provas e embalagens sem lacre.

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