Artigo: Junho Vermelho e o mutirão em defesa da vida, por Pedro Chagas

Pedro Chagas

Segep – Secretário de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores

Estamos no mês alusivo à doação de sangue, o Junho Vermelho, iniciativa que visa conscientizar a população sobre a importância do ato de doar e cativar mais doadores voluntários. À frente da Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência aos Servidores (Segep), desenvolvemos um série de ações por meio do projeto “Servidor Cidadão”, mas uma delas ganha destaque pela natureza social que assume.

Diante de um estoque quase que permanentemente crítico da rede do Hemomar, antecipamos nossas ações e realizamos, em maio, a campanha de doação de sangue intitulada “Sua atitude salva vidas”, que envolveu mais de 60 servidores voluntários. O mutirão do bem aconteceu no Espaço Bem-Estar que, por um dia, se transformou em um grande centro de coleta. Fiquei impressionado com o grande envolvimento dos nossos servidores neste ato de amor ao próximo. Um grande corrente se formou e os nossos heróis não precisaram de capas ou poderes especiais para fazer o bem ao outro. Apenas doaram um pouco de si para fazer pulsar a vida nas veias de quem precisa. Ao todo, foram 50 bolsas de sangue arrecadadas e a meta foi atingida. Parando para pensar, deve-se considerar que a iniciativa pode ter significado cerca de 200 vidas salvas, já que os estudos mostram que 1 bolsa coletada pode salvar até 4 pessoas.

A ação de solidariedade coletiva buscou informar e sensibilizar os servidores públicos estaduais sobre a importância de realizar regularmente a doação na rede do Hemomar já que além de doadores regulares, a Segep também convidou novos doadores para participarem da campanha.

Tal iniciativa despertou em mim algumas reflexões em torno do papel como gestor público. É que para além da crescente necessidade de implementação de ações, programas e projetos na administração pública, precisamos pensar na gestão social também como base para a execução de uma eficiente gestão, que consiga atravessar a natureza burocrática do funcionalismo público e as barreiras físicas dos escritórios e salas de reunião. Em resumo, a lição que aqui se estabelece é que ações de cunho social são mais que essenciais e representam uma coprodução do serviço público, buscando aproximar a administração pública dos anseios e necessidades da comunidade.

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