Opinião: O que será do grupo de Brandão após as eleições?

Eleição de São Luís deve pacificar ânimos na base de Brandão

Um dia de cada vez. Com calma e mansidão, o governador Carlos Brandão (PSB) costuma não comer o jantar no almoço e vive um dia de cada vez na política.

Se embora pareça que seu grupo político pode desfacelar com a ampliação deste, desde o pós-eleição, uma nova eleição, sobretudo a de São Luís, pode ser o motivo de calmaria entre 2024-2026.

É notório ver a insatisfação do grupo que tinha amplo acesso ao Palácio dos Leões na época do ex-governador Flávio Dino.

E, da mesma forma, é natural que haja mudança de atores na alterância de poder, mesmo que sejam do mesmo grupo.

É o que tem acontecido. Pelo menos na maioria dos casos, com raríssimas exceções.

A condução na eleição de São Luís, em que Brandão optou por “força-total pró-Duarte” é o melhor exemplo de que o governador não soltou a mão dos chamados dinistas.

Brandão não só apoia a candidatura como tem se esforçado para construir uma unidade em torno do deputado federal contra o atual prefeito Eduardo Braide (PSD).

Essa postura, diga-se de passagem, desagrada até os membros mais ligados ao clã Brandão.

Mas a lógica da política não é bem uma matemática. E a lógica de Brandão parece fazer a política (políticos) também não compreensível, às vezes.

Governar com adversários. Essa é a reclamação ouvida na Assembleia Legislativa do Maranhão. A reclamação saiu dos bastidores e foi parar na tribuna nos últimos dias.

Esses mesmos não podem reclamar do esforço de Brandão manter o grupo de pé, sobretudo os mais ligados a Flávio Dino. E a eleição de Duarte é a prova que Brandão tem atendido ao último pedido de Flávio Dino-político.

Haverá reedição do movimento “deserte-se” em caso de sucesso? Essa é uma outra história.

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