O prefeito de Cajapió, Dr. Marcone, filiado ao Democratas, evidenciou como está a influência partidária nas eleições de 2022. Os presidentes de partidos políticos têm vendido os prefeitos filiados aos seus aliados para obter vantagens em seus interesses pessoais. Se depender de Marcone Pinheiro, de Cajapió, o requisito de sua escolha passa longe da indicação partidária.
“As diretrizes do grupo não são só em interesse de um partido. Quem nos atende é o governador Flávio Dino e atualmente o nosso vice-governador Carlos Brandão”, disse o Dr. Marcone que afasta de maneira definitiva uma aproximação com o senador Weverton Rocha e o deputado estadual Juscelino Filho, presidente do DEM no Maranhão.
Marcone disse que apesar da declaração do DEM, ele faz parte do grupo do deputado estadual licenciado Marcelo Tavares (PSB) e do governador Flávio Dino (PSB). E que é o governo – e não os partidos – que ajudam os municípios. Marcone ainda acrescentou que já mantém uma relação com o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e que deve ficar mais forte quando Brandão assumir o governo,em abril do próximo ano.
Marcone não é o primeiro prefeito de partido da base de Weverton Rocha que faz esse tipo de declaração. O prefeito de Sítio Novo, Antônio Coelho (PDT), disse que apesar de ter ido no evento de Weverton em Imperatriz, disse que só foi acompanhar de perto. “Eu fui só acompanhar de perto, mas meu candidato será o candidato do governo. A gente ainda não sabe se o candidato será o Brandão ou Weverton, mas meu apoio será ao candidato do governo”, reforçou Antônio Coelho durante entrevista ao programa Questão de Ordem, da Nova FM.
