O Governo do Maranhão tem por dever moral liberar imediatamente o funcionamento de cinemas, teatros, estádios, eventos e festas de qualquer proporção. Caso não seja feito, o secretário de Saúde, Carlos Lula, deve ser afastado urgentemente, pois só assim o governador Flávio Dino (PCdoB), deixará claro que não concorda com as aglomerações promovidas por políticos nos últimos, sendo que pelo menos duas, tiveram a participação do titular da SES.
Não faz mais sentido proibir a abertura de cinemas, teatros, estádios, eventos e festas, sendo que muitas dessas atividades não reúnem nem 1/3 do que aglomerou as convenções partidárias nos últimos dias.
De acordo com assessorias de imprensa, teve convenção que reuniu 10 mil pessoas. Hoje os cinemas não conseguem nem chegar a 200 pessoas por sessão, o maior teatro de São Luís tem pouco mais de 700 lugares como lotação máxima, os estádios de São Luís tem como média de público pouco mais mil pagantes, festas e eventos dificilmente passam de 2 mil pessoas no Maranhão.
É uma hipocrisia manter uns estabelecimentos fechados e com regras rígidas, enquanto candidatos a prefeito e vereadores promovem aglomerações com milhares de pessoas que não possuem o menor controle de uso de máscara, ofertas de alcool gel e não cumprem o distanciamento.
O pior é a participação e a conivência do secretário de Saúde, Carlos Lula, que esteve presente em pelo menos duas convenções que reuniram milhares de pessoas, a de Rubens Júnior no Costa Rodrigues e a de Luis da Amovelar em Coroatá.
Não faz mais sentido o governo do Maranhão manter medidas restritivas aos empresários e trabalhadores, pois se isso for mantido, só mostra que Flávio Dino é contra o trabalhador e contra aqueles que geram emprego e renda no Maranhão.