Comunistas interessados na presidência da CBF

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) segue sem comando legítimo e partidos políticos já se interessam com o assunto. O PCdoB (Partido Comunista do Brasil) recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para o retorno do presidente afastado Ednaldo Rodrigues. 

O nome por trás do interesse do PCdoB é Alcino Reis Rocha. 

Alcino foi indicado pelo partido para ser secretário-geral da confederação por Ednaldo em janeiro de 2023. Alcino, hoje também afastado, só estava abaixo do presidente Ednaldo e o cargo tem sob sua responsabilidade a relação com entidades como Fifa, Conmebol, entes governamentais, além de federações estaduais e clubes filiados.

A escolha de Alcino foi política e se deu somente após a posse do presidente Lula (PT). O PCdoB já tem em seu histórico comandar a pasta do esporte em governos petistas, como de Lula, Dilma e da prefeitura de São Paulo, na então gestão de Fernando Haddad.

Essa indicação resultou em uma aproximação da Confederação com ministros de Lula, como Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Anielle Franco (Igualdade Raciel) e André Fufuca (Esportes).

Em 7 de dezembro, por decisão da 21ª Câmara de Direito Privado do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro), Ednaldo Rodrigues e Alcino Reis Rocha foram afastados. O PSD recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para reverter a situação, mas o ministro André Mendonça rejeitou o pedido.

Agora, outro partido, como interesses já demonstrados, recorreu à corte para re-conduzi-los aos seus respectivos cargos. O argumento dos comunistas é que o afastamento coloca em risco a participação da Seleção Brasileira nas Olimpíadas deste ano. A Fifa não aceita interventores na administração de confederações, como é o atual caso da CBF.

E agora quem vai decidir é o ministro do STF, Gilmar Mendes. Em agosto passado, a CBF, na administração de Ednaldo Rodrigues, fechou uma parceria com o IDP (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Pesquisa).

O IDP tinha como sócio o magistrado. Hoje, quem comanda a instituição é o filho de Gilmar, Francisco Mendes.

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