O asfalto sempre vence

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide – o sem partido – contratou o maior cabo eleitoral dos últimos tempos. O asfalto.

O asfalto, a quem ele chama de novo, é a velha maneira de angariar votos, ou melhor, maquiar qualquer gestão.

Com uma gestão pífia sob vários aspectos, o gestor que também é conhecido como “prefeito Tik Tok”, jorra o asfalto em avenidas da área nobre da capital maranhense.

Nas redes sociais sobram críticas.

“Asfalto novo em cima de asfalto bom”, criticam eleitores em uma clara alusão ao programa midiático de Braide: “Asfalto novo”.

Enquanto as regiões mais ricas da cidade ganham um novo penteado, muitos bairros das regiões periféricas carecem de atenção.

Se o problema estivesse apenas no “pá de cal”, seria fácil resolver o problema do candidato que se dizia pronto. 

O problema, no entanto, é que Braide não consegue maquiar outros setores de sua administração.

A exemplo da saúde e educação.

O Hospital da Criança, por exemplo, é uma dor de cabeça para o ausente secretário Joel Nunes e do prefeito “Tik Tok”.

A extensão de uma obra a 45 dias de seu término para mais de seis meses pode ter sido um alento para os empreiteiros amigos, mas um desespero para mães e pais de crianças que precisam da plenitude do SUS para salvar a vida de suas crianças.

Já recebemos neste mesmo espaço inúmeras denúncias de mortes diárias neste hospital que não passa de promessa desde a gestão do ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

De lá pra cá só mudou quem promete resolver um problema que persegue o cotidiano das famílias que não podem pagar por um plano de saúde e tem que usar um sistema nada barato, pago por nós: os contribuintes.

Na educação a falta de gestão tem novamente um alvo certeiro: “nossas crianças”. Ou não. Como os políticos gostam de falar: “o nosso futuro”.

O programa Xeque-Mate, da Rádio Mais FM, denunciou o caótico caso da Ilha Tauá Mirim, na zona rural de São Luís, em que as crianças não têm, sequer, a dignidade de ir para a escola.

O tal direito de ir e vir é renegado por uma gestão que não colocou as crianças em sua pauta.

Só nos resta acreditar que os futuros eleitores, os sobreviventes do caos, possam dar um novo rumo para São Luís. Um novo destino ao Maranhão e ao Brasil.

Assim torcemos!

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