O caos do transporte público de São Luís rompeu a fronteira do Maranhão. A situação precária vivida pelos ludovicenses foi destaque em uma reportagem da Folha de São Paulo.
“A São Luís (MA) que acordou no fim da madrugada, à margem esquerda do rio Bacanga, ainda tenta embarcar para o trabalho em ônibus velhos, cheios, escassos e com intervalos irregulares. Eles cruzam bairros como Anjo da Guarda, Vila Embratel, Gapara e Sá Viana e se espalham pela cidade”, descreveu o jornal.
Com a ausência do poder público para gerir o transporte público, modais clandestinos ganham força e surgem como alternativa dos usuários. Sem regulamentação e também esquecidos pelo poder público, os transportes clandestinos pesam mais no bolso do trabalhador.
Enquanto a tarifa dos precários ônibus custa R$ 3,90, o “carrinho lotação” é R$ 5,00. O aumento aconteceu durante as sucessivas greves e não voltaram aos preços “normais”. A reportagem também destacou que não observou nenhuma fiscalização dessa prática, mas a Prefeitura, para a reportagem, disse que faz fiscalização constante para coibir. “Um terminal de passagem no centro da cidade é usado sem qualquer condição de segurança pela população. Quem espera diz que ele chegou a ser entregue em algum momento, mas ainda passa por reformas. O pavimento é um catálogo de poças de lama de diversas profundidades”.
