Usado? Excluído por três anos da CCJ, agora Wellington tem valor na comissão

Contra o regimento interno da Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) foi prejudicado nos primeiros três anos desta legislatura. O deputado, neste tempo, era uma das únicas vozes de oposição, mas sua atuação se resumia apenas a usar a Tribuna para fazer contraponto ao governo Flávio Dino.

Direito a voto nas comissões, pedidos de vista durante as reuniões e outras prerrogativas que o deputado tem dentro de uma comissão lhe foram arrancadas. O parágrafo 5º do artigo 28 do Regimento diz que “O deputado, salvo se membro da Mesa, deverá integrar, obrigatoriamente, como titular, pelo menos uma comissão, ainda que sem legenda partidária ou quando está não possa concorrer às vagas existentes pelo cálculo de proporcionalidade”

Como os membros da CCJ, apesar de não ter nenhum ligado vice-governador Carlos Brandão (PSDB), não vão poder fazer uma oposição mais contundente por conta da promessa de apoio ao governador e pré-candidato ao Senado Federal, Flávio Dino (PSB), caberá a Wellington obstruir as votações de interesse do governo Carlos Brandão.

Procurado por A Carta Política para saber sobre a não participação durante esse tempo, o parlamentar disse que era por falta de representatividade e ficava excluído no cálculo de proporcionalidade. 

Agora o PSDB faz parte do Bloco Democrático com PDT, Republicanos, PL, PRTB, PTB, PSL, PMN, PTC, somando um total de 19 deputados estaduais. O bloco mistura deputados de oposição e governista.

Comissão de Constituição e Justiça da Alema

Titulares

Márcio Honaiser (PDT) – presidente

Ricardo Rios (PDT) – vice-presidência 

Wendel Lages (PMN) 

Ciro Neto (PP)

Substitutos

Vinicius Louro (PL), 

Wellington do Curso (PSDB), 

Mical Damasceno (PTB) e 

Dra. Thaiza Hortegal (PP).

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