Sem aulas e com escolas fechadas, Braide cria propaganda na Educação

Realidade da maioria das escolas de São Luís

De 260 escolas municipais, apenas 60 estão aptas para receber alunos de forma presencial. Mesmo com um ano de gestão, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), não conseguiu avançar na área.

O cenário de guerra nas escolas é herança da gestão de Edivaldo Holanda Jr (PSD) e do PDT, que comandava a pasta durante anos.

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O adiamento do início das aulas se deu ao fato das faltas de condições e não por conta da Covid-19, como propagandeou a gestão de Braide. No começo da semana, o secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, disse que não era possível ir para o terceiro ano sem aulas. “Todos os professores e demais funcionários ativos já estão vacinados. E o melhor lugar para vacinar crianças e adolescentes rapidamente é na escola, não nas férias eternas ou com atividades remotas. A perda pra vidas das crianças é incalculável”, tuitou em contraponto com a tese oficial.

A presidente do Sindeducação, Sheila Bordalo, acredita que a equipe de infraestrutura mobilizada ano passado não foi o suficiente e hoje, no primeiro semestre letivo, o cenário é preocupante. “É necessário que as equipes sejam ampliadas e que se faça uma força-tarefa para garantir o ensino presencial com segurança para crianças, jovens e adultos”, pontua.

O reforço aconteceu, só que na propaganda. Já é possível ver peças em televisões, rádios e sites. O mote da propaganda é que a “Prefeitura realiza o maior programa de reforma de escolas da história de São Luís”.

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Escolas mostradas na propaganda

Além da falta de estrutura nas escolas, Braide enfrenta uma rejeição com os professores. Com salário defasado desde 2016, o prefeito não foi até a Câmara Municipal de São Luís, na última quarta-feira (02), para ler a mensagem governamental. Motivo? A galeria estava lotada de professores.

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