Se for para eleger uma pessoa que esteja de acordo integralmente com os termos colocados na carta-compromisso proposta por Flávio Dino e em concordado com todos líderes partidários que subscreveram os termos, essa pessoa é o próprio governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB).
O presidente do PSB, no entanto, não configura sozinho nesta fileira de lealdade ao acordo firmado ainda no início de Julho. O número dois do estado do Maranhão, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), também tem buscado a unidade no aguardo do próximo momento pré-eleitoral do ano de 2022.
Aliados de primeira hora do governador Flávio Dino têm assistido às investidas do senador Weverton Rocha contra os principais compromissos acordados em documento: “continuidade do legado de Flávio Dino” e “unidade do grupo”. E é o legado que mais tem incomodado esse grupo dinista.
Ao propor um “Maranhão Mais Feliz”, Weverton afirma que o Maranhão está triste. Ao dizer que o Maranhão vai sair do atraso, Weverton afirma que o Maranhão ainda não iniciou o seu progresso e continua no passado. Ao dizer que “Foguete não dá ré”, Weverton desconsidera a decisão que será tomada por Flávio Dino logo após as definições eleitorais do próximo ano.
Essas são motivos que esses aliados pedem que Flávio Dino reaja com mais contundência, como por exemplo, tirar o espaço de poder que o PDT, ou melhor, Weverton, tem no Governo Dino.
Não faz sentido, porém, que isso seja feito antes dos prazos estabelecidos na carta compromisso. Flávio Dino, que propôs os termos, estaria fazendo o mesmo que Weverton: rasgando a carta.
A dúvida, porém, não existe de que essas ações atropeladas do jovem senador vão influenciar diretamente em sua decisão de quem será seu candidato à sucessão. E aí que Carlos Brandão vem se consolidando como candidato natural e mais importante: o escolhido por Dino.
Veja o teor do compromisso
