Passou um ano e os políticos ainda não estão preparados para a crise sanitária, alerta deputado

Passou um ano e, no Maranhão, parece que a crise sanitária ainda está no começo quando as autoridades sanitárias mundiais não sabiam o que fazer com o avanço da pandemia do novo coronavírus.

O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS), em um discurso duro em que traz a responsabilidade para os atores políticos, alerta que houve um afrouxamento no combate à covid-19, como queda na testagem para a doença. 

A verdade é que a gente tem que parar de penalizar a população ao final tirando-lhe a liberdade quando a gente não consegue, quando nós não conseguimos fazer o que as pessoas esperam de nós, que é comandar o Estado, comandar os Municípios, comandar o Brasil. Enquanto agentes públicos, nós temos falhado. E é nossa responsabilidade reagir a essa crise.”, disse Yglésio Moyses na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão.

O deputado Yglésio, que é membro da Comissão de Saúde da Assembleia, pediu serenidade na condução da crise e que não se busque ‘o certo e o errado’.

Que os debates sejam pautados na seriedade e não na argumentação de quem está certo ou quem está errado, porque a verdade é que todo mundo falhou nessa caminhada”, disse o parlamentar ao comentar que ações como toque de recolher, das 20h às 6h, proposto pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), não encontra abrigo na ciência. 

“Não existe um trabalho científico sério no planeta Terra que mostre que colocar pessoas confinadas de 8 às 6 horas da manhã reduza a transmissão de covid, até porque o vírus não escolhe se é de manhã, de tarde ou de noite, ele está circulando. No Calhau Litorânea lotado, ele está circulando, na escola que está tendo aula sem respeitar as condições mínimas, ele está circulando no Supermercado Mateus, que não faz controle das suas filas e que muitas vezes os funcionários não utilizam máscaras, ele está circulando numa Rua Grande que muitas vezes não tem braço de fiscalização do Município e do Estado.”, exemplificou ao elencar situações durante o dia que geram proliferação do vírus.

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