Ainda sobre a primeira pesquisa eleitoral do instituto EPO, divulgada no último domingo, 18.
Um dos destaques foi a constatação da desidratação do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), entre os eleitores ludovicenses.
Menos de 30%, na estimulada, dizem votar no atual prefeito. Apesar de ser um número tecnicamente expressivo, ele também é um sinal de alerta para a popularidade de Braide.
O prefeito não conseguiu consolidar o eleitorado conquistado em 2020 e não por acaso é coincidente com o afastamento de Braide de seus aliados, ou mesmo dos eleitores.
A vitória de Eduardo Braide em cima de Duarte Júnior (PSB) teve como fator determinante o apoio de políticos como Neto Evangelista (União Brasil), Yglésio Moyses (PSB) e próprio ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (sem partido), além de muitos vereadores, mas o apoio destes últimos cabe um novo texto.
Somado a porcentagem de Neto, Yglésio e Edivaldo demonstra que os mesmos não tiveram decréscimos significativos em suas relações com os eleitores.
A aprovação do governo Braide, na mesma pesquisa, mostrou que isso não se reverteria em votos.
Dos 53,1% de aprovação, apenas 10% consideram a gestão como ótima.
Braide ainda não conseguiu reverter o seu isolamento político e foi atestado em números na pesquisa do instituto EPO e isso pode render a sua reeleição, entrando para história como o segundo prefeito a não alcançar a reeleição. A exemplo de João Castelo, de quem, por coincidência, era seu secretário.