Se eleito, Lula vai precisar da amizade de Weverton no Senado

Lula quer senadores e deputados que o apoiem

A amizade é um dos maiores trunfos das relações interpessoais. Na política não é bem assim, pelo menos não para Lula. O ex-presidente Lula, em passagem pelo Maranhão, disse olhando para o senador Weverton Rocha (PDT) que política “não se faz só com quem a gente gosta [amizade]”.

Weverton, ao ser pego no cercadinho do bolsonarismo passou os últimos dias gritando ao mundo que é o melhor amigo de Lula. Vídeos, fotos, flashbacks… Tudo para mostrar que é amigo do peito do petista. Que é amigo do dono do PT.

Mas política não se faz com amizade…

Tanto não faz, que em entrevista à TV Mirante, nesta terça-feira (18), Weverton disse em alto e bom som que não quer ser o candidato “Nem de Dino, nem de Lula e nem de Ciro Gomes”.

Para fora da bolha, é compressível que em uma das maiores audiências da TV local, Weverton negue a política. Mas, pouco depois, no mesmo prédio, mas agora na Mirante AM, em uma audiência atenta aos fatos políticos, e em momento oportuno, voltou a reivindicar. “Sempre digo que minha relação com o presidente Lula é uma relação de amigo de verdade, não é de oportunismo”, afirmou.

Lula, Durante coletiva de imprensa no Maranhão, em agosto de 2021, o ex-presidente disse querer fortalecer o campo progressista no Congresso Nacional. Se eleito, para dar governabilidade; se derrotado, ter uma oposição forte.

Foi até provocado sobre as declarações de adversários no passado. Respondeu, serenamente, que prefere candidatos de centro nos governos estaduais do que transformá-los (esses candidatos), em deuses, no caso senadores. No caso, se Weverton for misturar política com amizade, terá que ser em Brasília. Lula já deu o toque.

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