A ação do PCdoB resultou na volta de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Depois de o ministro André Mendonça rejeitar uma ação do PSD para derrubar a decisão da 21ª Câmara de Direito Privado do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro), que afastou Ednaldo do cargo, o PCdoB recorreu.
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O argumento dos comunistas é que o afastamento coloca em risco a participação da Seleção Brasileira nas Olimpíadas deste ano. Ficou a cargo do ministro Gilmar Mendes decidir.
A pedido de Gilmar, a AGU (Advocacia-Geral da União) e a PGR (Procuradoria-Geral da República) manifestaram-se. Tanto a AGU, quanto a PGR, opinaram a favor do argumento do PCdoB. Gilmar Mendes, então, atendeu ao pedido do partido e reconduziu Ednaldo ao cargo.
Como dito na publicação anterior, o PCdoB tinha interesse na recondução de Ednaldo Rodrigues por ter indicado o secretário-geral para a vaga. Em agosto passado, a CBF, na administração de Ednaldo Rodrigues, fechou uma parceria com o IDP (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Pesquisa).
O IDP tinha como sócio o ministro Gilmar Mendes. Hoje, quem comanda a instituição é o filho de Gilmar, Francisco Mendes.