Os últimos acontecimentos do serviço de ferry-boat na travessia São Luís/Cujupe/São Luís foi motivador para uma possível convocação do presidente da Emap, Gilberto Lins Neto, para a Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Maranhão.
Com o ocorrido, no último domingo (15), o ferryboat José Humberto, de propriedade da empresa Banav, foi retirado de circulação.
Ao menos dois deputados sugeriram a convocação. Os deputados estaduais Carlos Lula (PSB) e Yglésio Moyses (sem partido) querem esclarecimentos. O segundo atribui os acontecimentos a uma “herança maldita” do governo anterior.
À Carta Política, o presidente da Emap, Gilberto Lins, diz que a convocação não é um problema. “Se chamar, eu vou. Minha gestão é transparente”, disse Lins.
Ao que apurou o site A Carta Política, a convocação não se fará necessária no momento. Uma comitiva de parlamentares deve fazer uma incursão pela Emap e nos terminais aquaviários.
Investimentos – Na última terça-feira (18), o presidente da Emap anunciou no programa Xeque-Mate que até dezembro uma embarcação totalmente reformada deverá estar à disposição do serviço aquaviário. A embarcação é da empresa International Marítima.
Gilberto Lins também destacou que há dificuldade de compra para além da financeira: “Estamos buscando outras embarcações, mas o grande problema é que não consegue comprar um ferry-boat na prateleira. É preciso encomendar e esperar”, explicou ao programa.
Na estrutura dos terminais, soma-se o montante de R$ 70 milhões de investimento para a duplicação das rampas Norte e Sul e recuperação dos taludes do Terminal do Cujupe, duplicação das passarelas e rampas da Ponta da Espera. “Além da duplicação das rampas, estão sendo feitas adequações na passarela de acesso dos passageiros e na área de acesso e manobra dos veículos”, contou o gestor.
Fiscalização – Ficou a cargo da Emap a fiscalização do serviço de ferry-boat no Maranhão. Antes a responsabilidade era da Mob – Agência de Serviços Públicos. Porém, a Emap já tinha participação no serviço, sendo responsável pelos terminais dos ferrys-boats
“Os ferrys são das operadoras e estamos fazendo um trabalho de fiscalização intensa, para a melhoria contínua, e garantimos, que vamos manter a avaliação crítica das embarcações, a exemplo do José Humberto, só vai voltar a operar quando estiver em plenas condições de segurança e conforto aos passageiros, bem como as demais embarcações”, finalizou Lins.
