O ferryboat José Humberto, de propriedade da empresa Banav, vai ser retirado de circulação.
A informação foi dada pelo presidente da Emap, Gilberto Lins Neto, ao programa Xeque-Mate, apresentado pelo jornalista Matias Marinho.
“Se a José Humberto não passar por uma verdadeira transformação, ela [embarcação] não volta. Mas, eu preciso de uma resposta da empresa. Se a empresa provar que fez modificações, que a embarcação está fazendo viagem igual ou melhor das que estão em operação. Se provar que o conforto melhorou, a gente não tem porque não liberar esse retorno. No horizonte de pequeno a médio prazo não enxergo esse retorno”, disse Gilberto Lins Neto.
Apesar de apresentar certificações, como autorização da Marinha do Brasil, o ferryboat tem sido alvo de inúmeras reclamações na ouvidoria da Emap, atualmente responsável por fiscalizar o serviço de travessia São Luís/Cujupe/São Luís.
As principais reclamações são referentes ao conforto e ao tempo de travessia.
“Estamos trazendo outro ferry. Estamos buscando outras embarcações, mas o grande problema é que não consegue comprar um ferry-boat na prateleira. É preciso encomendar e esperar”, esclarece Gilberto Lins Neto. Lins disse ainda que até o final do ano outra embarcação estará a disposição para o serviço.
Evento ocorrido no último domingo (15), quando o José Humberto apresentou falhas mecânicas na travessia e precisou do auxílio de um rebocador, foi motivo para acender a desinformação nas mídias sociais e, também, politização das críticas.
Ao retorno do tempo, no ano passado, a travessia São Luís/Cujupe/São Luís passou de contar com apenas duas para seis embarcações. Com a saída do José Humberto, ficarão em operação cinco embarcações.
