O Banco Central estuda novas formas de uso para o Pix, como pedágios, estacionamentos e transporte público.
Além disso, o sistea poderá ser usado, futuramente, para operações internacionais, viabilizando remessas, pagamentos entre empresas e pagamentos de compras de bens e de serviços no exterior.
A informação consta num relatório divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (4).
“O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos”, destaca o relatório.
Outra modalidade em análise é a função crédito. O Banco Central estuda mecanismos que possibilitem que o PIX seja utilizado para pagamentos a prazo ou parcelados, como concessão de crédito pessoal e soluções que permitem o pagamento de uma transação Pix na fatura do cartão de crédito.
Balanço
O Pix foi responsável por 2,9 bilhões de transações em dezembro ano passado, aumento de 107% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Somente no ano passado, foram movimentados R$ 1,2 trilhão no Pix, contra R$ 718 bilhões em 2021.
Ao todo, 71,5 milhões de usuários incluídos no sistema bancário com o Pix. Até dezembro do ano passado, 133 milhões de pessoas e 11,9 milhões de empresas usavam o sistema.
Segundo o documento, a maior operação feita pelo Pix foi de R$ 1,2 bilhão em dezembro do ano passado. O valor médio de operações entre pessoas físicas é de R$ 257. (O Antagonista)