Yglésio repúdia disseminação de fake news na Internet

O deputado Dr. Yglésio (PSB) protocolou junto à Mesa Diretora, nesta terça-feira (29), um projeto de lei com objetivo de impedir que influenciadores digitais façam propaganda de jogos eletrônicos na internet.

Em seu discurso na tribuna, ele informou que, na semana passada, esteve na Superintendência de Investigações Criminais (Seic) da Polícia Civil para denunciar pessoas que o xingaram e o ameaçaram inclusive de morte em redes sociais.

O deputado também relatou uma onda de disseminação de notícias falsas. Ele citou o caso de um cachorro que viralizou ao perseguir um veículo na Avenida Daniel de La Touche, no Ipase, no que rapidamente se espalhou como um suposto caso de abandono.

Criaram uma história que o cachorro tinha sido abandonado. Não bastando isso, nós tivemos aí um deputado federal, o Duarte Jr, dizendo que já tinha sido identificado o nome do criminoso. E o que fizeram? Tentaram induzir um potencial espancamento contra o proprietário do veículo daquele carro. Poderia ter acontecido. Ele alega ter sido ameaçado por várias pessoas, agora imagina, o cara é dono de um veículo e por conta de uma fake news, ele quase ia sendo espancado, podendo inclusive ser vítima até de morte”, protestou Yglésio na tribuna.

Ele citou também o caso da cirurgia de transplante de coração do apresentador de TV, Fausto Silva, de 73 anos, realizada no domingo (27), alguns dias após ser internado e entrar na lista de espera para realizar o procedimento, e que gerou repercussão entre os brasileiros e questionamentos sobre a espera na lista.

Nessa questão do Faustão, é isso aí: o cara está na UTI, tentando reagir a um transplante cardíaco que o SUS fez, de maneira correta, porque faz há muito tempo, desde a criação do sistema. A coisa é auditada, inclusive, externamente, e aí, um monte de gente criando essa história de que Faustão furou a fila. É impossível, virtualmente, impossível forjar uma fila, furar uma lista. Quem está mais grave pode chegar hoje, pode passar na frente de quem está há três anos esperando, se quem está há três anos esperando não tiver num caso grave”, explicou o deputado Dr. Yglésio, que é médico.

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