Trinta dias de Felipe Camarão, vice-governador

Os primeiros 30 dias do vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão (PT), têm sido intensos desde que assumiu seu primeiro cargo eletivo.

Entre uma agenda e outra, em Brasília, o vice-governador Felipe Camarão participou de uma Missa na Catedral

A atuação de Camarão era uma dúvida. O entorno de Camarão, Brandão e Dino tinham dúvida de qual seria (e como) a função do ex-secretário de Educação no Governo Dino como vice de Carlos Brandão.

Na posse festiva de Brandão e Camarão no Palácio dos Leões, o governador chegou a brincar. “Agora Felipe é estagiário…” disse o governador referindo-se aos primeiros passos de Camarão como vice-governador do Maranhão.

Em seguida, emendou: “Mas ele aprende rápido”.

E parece que aprendeu mesmo. Os primeiros 30 dias de Camarão não podem (nem devem) ser comparados com os períodos de Brandão como vice de Flávio Dino. O governador Carlos Brandão nunca foi um vice decorativo, sempre era enviado para missões especiais, principalmente fora do Brasil, para buscar recursos e investimentos para o Maranhão.

Mas ao “arrastar pra cima” nas redes sociais de Felipe Camarão, percebe-se uma agenda intensa compatível com o cargo que lhe foi confiado no último outubro.

Somente nos últimos dias de Janeiro, Camarão cumpriu agenda em Brasília extensa. MEC, FNDE, Ministério da Justiça, da Ciência e Tecnologia, AGU, PRF, visita a parlamentares do Maranhão, além de participar das posses, a exemplo do senador Flávio Dino. 

Os mais próximos de Camarão confidenciam sobre modo acelerado nesse início de mandato. “Ele ainda não pisou no freio”, dizem em referência ao período eleitoral que a presença de Camarão na campanha somou com a experiência política de Brandão. 

Se Brandão passou longe de ser um vice decorativo, Camarão tem tudo para ser um vice-governador ainda mais participativo.

O governador Brandão parece ter dado o aval. 

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