O radialista Geraldo Castro rompeu o silêncio e abriu o verbo sobre sua demissão da Mirante AM, onde trabalhou nos últimos 33 anos e completaria no próximo ano 50 anos de profissão.
“Foi por causa de uma ação inesperada da minha parte, ao discutir com uma pessoa do meu convívio na Rádio Mirante AM, e dizer-lhe um palavrão (porra caralho), testemunhado por outros “colegas” que fui levado à condenação por Justa Causa. Fui tratado como um bandido, um indisciplinado, intolerante e juntaram um “dossiê” com outras faltas minhas no trabalho, para afirmar que eu era nocivo para o ambiente. Disseram que, até que se eu continuasse trabalhando na Rádio Mirante AM, muitas pessoas se demitiriam por causa da minha presença no grupo de comunicação. Um absurdo! Não sou tóxico. Por que só agora? Não sirvo mais?”, relatou Geraldo Castro em depoimento publicado em seu blog.
Um dos principais profissionais da imprensa ainda comentou sobre uma possível interferência do Secretário de Estado da Comunicação, Ricardo Capelli, em seu desligamento do Sistema Mirante de Comunicação.
“Li em alguns blogues que minha demissão teria tido o dedo de um certo Ricardo Capelli(?). Confesso que não o conheço, mas recebi vários recados do senhor coordenador da Mirante AM para ‘aliviar nas críticas ao ex-governador Flávio Dino’. A mim, não interessa se esse moço fez alguma gestão, pois não trabalhava para ele. Estou desempregado, analisando o mercado de trabalho, pois me considero em forma física e psicológica para enfrentar qualquer desafio”, revelou.
Capelli já foi acusado de interferir na grade de programação de outras rádios, a exemplo da rádio Educadora AM, que recentemente tirou o programa Ponto Continuando da programação. Este faz parte, agora, da programação da rádio 92,3 FM.
