Ao passar o cargo de governador para Carlos Brandão (PSB), neste sábado, o ex-governador Flávio Dino (PSB) deixou quase completa a chapa encabeçada pelo PSB nas próximas eleições.
Dino fez questão de anunciar o pré-candidato a vice-governador ainda sentado na cadeira principal do Palácio dos Leões. A estratégia adotada pelo pré-candidato ao Senado é de, primeiro, garantir uma chapa que o agradasse e, segundo, evitar uma fissura dentro do PT, o que já estava sendo formado.
O nome do ex-secretário de Educação, Felipe Camarão (PT), foi concretizado como o parceiro de chapa de Brandão. Camarão, que atuou como uma espécie de coringa dinista, mais uma vez recebe uma missão de coringa e de confiança do seu ex-chefe, Flávio Dino.
As tratativas também avançaram na chapa senatorial. Flávio Dino, em acordo costurado com o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), fechou a primeira suplência para a vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato, esposa do presidente do parlamento estadual.
Othelino chegou a sonhar com a indicação de vice-governador, mas o encaminhamento para indicação já estava fechado com o Partido dos Trabalhadores. Com a indicação de Ana Paula para a primeira suplência, ela tem duas oportunidades de assumir o Senado.
Primeiro se o ex-presidente Lula for eleito e Flávio Dino for chamado para compor o seu Ministério. A segunda é em caso de saudade do governador Flávio Dino e, daqui quatro anos, for novamente candidato ao Governo do Maranhão.
Há quem aposte em uma candidatura à presidência da República, em 2026. A possibilidade foi ventilada, inclusive, pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, durante o Congresso Estadual do PSB, no Maranhão.