
O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, entrega as decisões do legislativo e de seu governo na mão, mais uma vez, do PDT.
Raimundo Penha (PDT) é líder no lugar de Marcial Lima (Podemos).
A medida tem três significados. Vejamos.
Primeiro é o distanciamento de Eduardo Braide do seu próprio partido. A falta de diálogo é gritante. A escolha poderia ter sido feita dentro do próprio partido mostra que Braide não confia mais nos seus, normal.
Segundo é a mágoa de Marcial Lima que pela demora de Eduardo Braide entrar na discussão de sucessão da mesa diretora da Câmara, tomou um posicionamento – de apoiar Paulo Victor – e não voltou atrás mesmo com as pressões do chefe do executivo municipal.
Terceiro, e talvez, até mais importante, é o interesse de Braide testar sua aproximação eleitoral com o PDT, que sempre mandou na Prefeitura e já foi alvo de críticas do próprio Braide, a exemplo das eleições de 2016 e timidamente em 2020.
Braide, que ainda não tem coragem de abraçar Weverton para as eleições estaduais, vai se aproximando aos poucos do senador. Antes disse quer saber o que pensa a opinião pública.