Com a expectativa de acontecer o mesmo feito na eleição da Famem (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão), onde o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto, Erlânio Xavier (Presidente da Famem) e o senador Weverton Rocha (PDT) recebiam prefeitos de todo o Maranhão para mudar os votos conquistados pelo prefeito de Caxias, Fábio Gentil, o deputado federal Josimar Maranhãozinho e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).
O principal argumento para convencer eram, principalmente, dois: o medo e a garantia que não havia represálias do governador Flávio Dino, nem interferência do mesmo na eleição. Conforme aconteceu.
O detalhe, no entanto, é que para essa receita ter dado certo, Othelino e Weverton, ao lado de Erlânio Xavier, contavam com um personagem de peso com trânsito livre no Palácio dos Leões.
Sem comparação, uma eleição colegiada para uma eleição para o Palácio dos Leões, Othelino acredita que a fórmula mágica vai ter sucesso outra vez. Dessa vez tem uma nova pitada de maldade no ar. O grupo do senador tem apostado “em apoio fake” para Carlos Brandão e traição na reta final das eleições.
Nada fora do comum do roteiro que sempre é protagonizado pelas três figuras.
O que Othelino, Weverton e Erlânio não têm levado em conta é que o ambiente é outro, Weverton estagnado e os apoios esvaziados. Mesmo sem ter nenhuma estrutura, Brandão tem conseguido cooptar importantes aliados de Rocha, uns com cheiro de traidor e outros de corpo e alma.
Se a missão Palácio Manuel Beckman não der certo, Weverton acionou paralelamente outro palácio, mas esse em Brasília, o Palácio da Alvorada e sem precisar entrar pelas portas dos fundos.
É convidado VIP da família Bolsonaro.
