O Instituto Emet pode ser impedido, na Justiça Eleitoral, de divulgar o resultado da pesquisa sobre a disputa pela Prefeitura de São Luís. O deputado estadual Dr. Yglésio (PROS), presidente da executiva do Pros em São Luís, utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão para denunciar a forma como o questionário foi montado.
“Alguns nomes de pré-candidatos depois do ‘não sei e nenhum’, o que demonstra a total falta de critério na pesquisa”, disse na manhã desta quarta-feira (12).
O deputado Dr. Yglésio, que também é pré-candidato a prefeito de São Luís, trouxe a informação que recentemente o Instituto mudou de endereço após denúncias em alguns blogs da capital. “Um instituto de pesquisa na capital que surge do nada e se muda pra lugar nenhum e vai fazer uma pesquisa que depois do ‘não sei e nenhum’ ele apresenta mais nomes”, afirmou.
Segundo o parlamentar, recentemente o Instituto Emet fez alteração contratual e antes a empresa estava habilitada na Receita Federal até o comércio varejista de armas e munições e outras atividades.
“Até a última alteração contratual das finalidades, (havia) comércio varejista de armas, serviço de transporte de passageiros, compra e venda de imóveis, corretagem na compra de imóveis, aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas, limpeza de prédios, atividades de segurança eletrônica, atividades paisagistas, serviços combinados de escritório e apoio administrativo, enfim, uma completa desmoralização”, denunciou.
O parlamentar pediu lisura no processo eleitoral. “A gente sabe muito bem a quem está ligado o instituto, infelizmente a gente sabe também a quem serve o instituto, qual a finalidade desse tipo de pesquisa e nós vamos entrar com uma representação ainda hoje contra a divulgação desse tipo de imoralidade que só faz confundir a cabeça do eleitorado aqui em São Luís”, disse finalizando o pronunciamento.
Entenda mais
A pesquisa está registrada sob o número MA-04866/2020, colocou o nome dos pré-candidatos Franklin Douglas (PSOL), Jeisael Marx (Rede) e Yglésio Moyses (PROS) depois de oferecer como opção “não sei” e “nenhum”, sem nenhum critério lógico para essa abordagem.
Segundo consulta no Tribunal Superior Eleitoral, a pesquisa está sendo realizada entre os dias 10 e 14 de agosto. Serão ouvidas 1065 pessoas. A margem de erro desta pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.