Trânsito Livre para quem? Volto a perguntar
A pergunta feita pela ativista dos direitos da pessoa com deficiência, a advogada Isabele Passinho sempre foi a principal crítica deste jornalista ao programa de trafegabilidade de carros e motos do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, do PSD. Veja o vídeo da ativista ao final do vídeo.
“Trânsito Livre para quem?”
Até agora, mesmo sem conseguir responder a essa pergunta, o gestor municipal tem tentado por força midiática empurrar goela abaixo de que o programa é a maior intervenção de mobilidade urbana de São Luís.
Pura balela.
As intervenções “corta-canteiros” pode beneficiar muita gente, a começar com donos de postos de gasolina, mas nem de longe atende a critérios básicos do que seja mobilidade urbana.
O Ministério Público da Bahia define ‘mobilidade urbana’ como a “condição que permite o deslocamento das pessoas em uma cidade, com o objetivo de desenvolver relações sociais e econômicas”. Ônibus, metrô, outros transportes coletivos e carros fazem parte das soluções de mobilidade”.
No dicionário online (Dicio), mobilidade é “Qualidade daquilo que se move, do que se consegue movimentar”, também pode ser definido por “Locomobilidade; capacidade de se mudar, de ir a outro lugar com rapidez: mobilidade de pessoas”.
As pessoas são as últimas pessoas atendidas pelo Trânsito de Braide.
O flagrante de Passinho, já denunciado diversas vezes pela A Carta Política, seja por este site ou em outras mídias, é enfático.
Ciclistas, pedestres e pessoas com deficiência não estão no horizonte de Eduardo Braide