Contratos de Braide na mira de CPI na Câmara de São Luís 

Cinco meses após a obtenção de assinaturas para sua criação, a Câmara Municipal de São Luís acolheu um requerimento do vereador Beto Castro e instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar contratos emergenciais firmados entre a gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) e empreiteiras. 

A CPI será composta pelos vereadores Marcial Lima (PSB), Marlon Botão (PSB), Andrey Monteiro (PV), Pavão Filho (PSB) e Álvaro Pires (PSB), que terão 60 dias para apresentar um relatório. Nesta semana, os membros já se reunirão para a escolha do presidente e do relator do colegiado. 

A instalação da CPI ocorre em meio a especulações sobre a exoneração em massa na CPL (Central Permanente de Licitação) da capital.  

Na semana passada, dias após a demissão de Washington Ribeiro Viêgas Neto, ex-presidente da CPL, outros 14 membros foram dispensados sem explicações públicas.  

A demissão em massa aconteceu logo após a revelação de um contrato de R$ 18 milhões entre a Semus (Secretaria Municipal de Saúde) e a empresa Aroma & Sabor Alimentos Ltda. – nome fantasia, Pier 77 – para prestação, “em caráter emergencial”, de “serviços de nutrição e alimentação hospitalar”. 

A gestão do prefeito Eduardo Braide tem sido criticada por usar servidores bodes expiatórios, deixando a corda sempre quebrar para o lado mais fraco. Essa prática levanta suspeitas sobre a real motivação por trás das exonerações e intensifica a necessidade de uma investigação aprofundada pela CPI. 

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