Prefeito Léo Cunha pode ser cassado após show polêmico de Manu Bahtidão

Após a repercussão da apresentação da cantora Manu Bahtidão, no último final de semana, na cidade de Estreito, o prefeito Léo Cunha tornou-se alvo de uma investigação criminal aberta pelo Ministério Público do Maranhão.

No momento da apresentação da cantora, os bailarinos da artista e a própria artista fizeram cenas de cunho sexual, em evento aberto ao público, com presença de crianças, além do evento ser bancado com dinheiro público, patrocinado pela prefeitura de Estreito.

Em relato no blog do jornalista Gilberto Léda, após a apresentação, ela e sua equipe apareceram em uma festa supostamente na casa do gestor municipal. Segundo o relato de um membro da banda, foi consumida uma cachaça com maconha.

A investigação foi aberta pela “Assessoria de Investigação dos Ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro ratione muneris“, sob responsabilidade dos promotores Fábio Henrique Mendes, José Carlos Filho e Reginaldo Carvalho.

No total, a Prefeitura de Estreito pagou R$ 190 mil pela apresentação da cantora, sem licitação.

Foi solicitado pelos promotores “cópia integral do processo de inexigibilidade de licitação ou outro documento administrativo instaurado para a contratação direta do show da cantora ‘Manu Bahtidão’” e formalizaram representação Câmara Municipal para análise de possível hipótese de cassação do gestor em virtude de ele haver procedido “de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo”.

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