A briga de foice no Sinproesemma (Sindicato dos Professores) tem tirado os alunos das salas de aula do Maranhão. Uma guerra política interna no sindicato tem travado o fim do movimento paredista, mas os únicos prejudicados são os alunos maranhenses.
A oposição à atual gestão tem batido o pé para que os professores tenham um aumento de 11%, já oferecido pelo Governo do Maranhão. O vice-governador Felipe Camarão (PT), desde que assumiu a Seduc (Secretaria Estadual de Educação), tem mantido diálogo com a categoria e conseguiu sair de 8% para 11% de aumento, mas os professores seguem pedindo 14,5% – o que não cabe no orçamento do Maranhão.
A base do pedido do sindicato é por conta do aumento dado do Governo Federal de 14,5% para aqueles estados e municípios que ainda não pagam o piso salarial. O Maranhão diz já pagar o piso.
E foi em cima desse mesmo argumento que ano passado, com o Governo Federal ter dado um aumento de 33,34%, o governo do Maranhão concedeu 8% sem nenhuma intercorrência dos que hoje reclamam a não concessão de 3,5% a mais do que está sendo oferecido pelo Executivo.