Na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil), disse que pediria o afastamento da Procuradora de Justiça, responsável pelo Caso de Ianca Amaral. Após posicionamento de Neto Envangelista, outros 32 deputados assinaram um manifesto no mesmo sentido
A procuradora de Justiça, Dra. Domingas de Jesus Fróz Gomes, se declarou suspeita, por motivos de foro íntimo, no processo de feminicídio de Ianca Amaral.
A saída do caso da Procuradora se deu após a forte repercussão sobre os desdobramentos do “Caso Ianca Amaral”, com a soltura do acusado de matá-la na cidade de Dom Pedro, em abril e 2022.
Na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil), recebeu a denúncia por meio da irmã da vítima em forma de repúdio da soltura do marido de Ianca.
Evangelista utilizou a Tribuna do plenário Nagib Haickel para dizer que iria formalizar junto ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) um pedido de afastamento da procuradora de Justiça que atuou no caso. “O recado que está sendo dado para a sociedade é que esse crime compensa: matar a mulher e ficar solto na rua, achando que podem fazer mal à sua mulher e não acontecer nada. Olha a gravidade disso”, enfatizou o parlamentar.
O deputado do União Brasil também conseguiu a assinatura de 32 parlamentares que assinaram um manifesto à Corregedoria Geral de Justiça.
“Era pro Ministério Público pedir a prisão do assassino de Ianca, e o próprio Ministério Público estava pedindo a soltura. Agora com o pedido de suspeição feito pela procuradora, já dá pra voltar a fazer justiça pela vida da Ianca”, afirmou o parlamentar.
O Ministério Público também havia perdido o prazo para pedir uma nova prisão do acusado.