Oposição à Jair Bolsonaro uniu Dino, Sarney e Brandão em um mesmo palanque

Apesar de dizer que nunca esteve com a família Sarney em programas eleitorais, entrevistas e debates, o último ato de aliança do senador Weverton com o grupo foi nas eleições de 2020 na capital, quando foi pedir benção para Roseana no famoso edifício Murano

Apesar do nome da ex-governadora Roseana Sarney não sair da boca do senador Weverton Rocha (PDT) durante a propaganda eleitoral, o candidato do PDT acusa Flávio Dino (PSB) e Brandão (PSB) de terem em seu palanque o MDB, do ex-presidente José Sarney.

O cisma tem um motivo. 

É também a presença do ex-presidente Lula (PT), hoje o principal adversário de Jair Messias Bolsonaro (PL) para eleição rumo ao Palácio do Planalto.

Com a impossibilidade de ter Lula em seu palanque, restou para Weverton Rocha atrair o Partido Liberal do presidente Bolsonaro.

Bolsonaro, com baixa popularidade no Maranhão, tem sido um empecilho para o crescimento de Weverton nas pesquisas.

Apesar de Weverton ter a chave do cofre do Governo Federal, os eleitores do presidente não enxergam no pedetista um candidato bolsonarista.

MDB esteve com Weverton em 2020; para as eleições de 2022, o senador não conseguiu atrair o MDB para seu arco de aliança

Com isso, Weverton tem que brigar com o eleitor mais alinhado com o governo Flávio Dino, e para isso, tenta e aposta na rejeição do Grupo Sarney para tirar votos do atual mandatário do Maranhão, Carlos Brandão. 

Como é de conhecimento público, entretanto, o que uniu Flávio Dino, Sarney,  Lula e Carlos Brandão em um mesmo palanque foi uma frente ampla para derrotar Jair Messias Bolsonaro, hoje aliado secreto do senador Weverton Rocha.

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