“Sou um perseguido político”, declarou há poucos instantes o candidato à Presidência Pablo Marçal (Pros), diante da sede de O Globo, no Rio de Janeiro, onde deveria participar de sabatina na CBN.
A entrevista foi cancelada no último minuto. Marçal já havia sido barrado do Jornal Nacional.
“Tem alguma coisa muito errada acontecendo, só quero o direito de ser candidato e levar minhas ideias e propostas para todos os brasileiros”, criticou Marçal, que aponta “forças sobrenaturais” nas rifagens e vedações que tem enfrentado, enquanto trava disputa jurídica com a cúpula interina do seu partido para seguir disputando a Presidência da República.
“Gastei tempo e dinheiro para estar aqui, isso é um desrespeito”, declarou Marçal, que foi substituído pela candidata do PSTU, Vera Lúcia.
“Aqui na parede tá escrito utilidade pública, dessa empresa que é uma concessão, mas não é essa a prática da Globo”, apontou o presidenciável.
“Não faz sentido esse tratamento”, reforçou Pablo Marçal, que pediu manifestações de apoio de seus seguidores. “É assim que se constrói uma democracia justa e se garante liberdade”, afirmou, reafirmando: “Eu vou até o fim”.