O prefeito de São José de Ribamar, Dr. Julinho (PL), parece que perdeu o prumo de sua administração à frente da cidade. Depois de impedir os moradores do bairro J. Câmara de ter uma Policlínica, agora Dr. Julinho retira outro direito dos ribamarenses: “o direito de ir e vir”.
Em uma canetada, o Dr. Julinho baixou um decreto em que proíbe festas, atividades econômicas e afins, parecendo ainda estar no pior momento da pandemia. Mais do que isso, também fez uma operação com a Guarda Municipal impedindo que as pessoas pudessem transitar na cidade indo além do decreto e promovendo um toque de recolher.
Ao proibir que manifestações culturais possam, depois de dois anos, voltar a se apresentar para a cidade, Dr. Julinho quer punir os fazedores de cultura pelo terceiro ano consecutivo. O curioso é que o “lockdown” de Julinho aconteceu somente após o tradicional “Lava Bois” que leva uma legião de pessoas para a sede da cidade e promove o que o médico tenta impedir agora: “aglomeração”.
A decisão de trancafiar a população só ocorreu após o “Lava Bois” pois a decisão do prefeito tem motivação politiqueira, como todas as ações de sua gestão. Julinho quer impedir eventos políticos ao passo que as convenções e outros eventos importantes do calendário eleitoral possam oferecer.
E Julinho faz isso mesmo que tenha que penalizar a população que nada tem a ver com as vontades políticas do “médico lockdown”.