Orçamento secreto é o oléo de peroba dos políticos de Brasília

Meses atrás, Weverton dividiu foto com Queiroga e o presidente Bolsonaro (quadro)

Do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao mais baixo clero dos deputados. Do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Podemos-MG), passando pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA), os políticos de Brasília estão cada vez mais sem nenhum pudor.

Se antes as negociações eram feitas na calada da noite, em Brasília, não há mais tempo a se perder e esses acordos são feitos à luz do dia. A retirada da assinatura de Weverton Rocha (PDT) da CPI do “Bolsolão” do MEC chocou zero pessoas no Maranhão.

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A desfaçatez dos políticos foi potencializada pela ascensão de Bolsonaro ao poder político central no Brasil. O famigerado orçamento secreto fez com que políticos de qualquer coloração partidária tivessem coragem para fazer o que for necessário para ter acesso ao orçamento generoso do presidente que foi menosprezado pelos seus pares nos últimos 30 anos.

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Com a ração que os políticos gostam, Bolsonaro abre diálogo com qualquer político para conseguir o que quer. No último final de semana, Weverton Rocha retirou a assinatura que garantia a instalação da CPI do “Bolsolão” do Ministério da Educação.

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Com a desculpa de proteger os “bons pastores”, Weverton blinda, na verdade, o chefe da família da qual tem procurado guarida para contrapor a candidatura governista no Maranhão.

E na ótica de Weverton, ele pode ser amigo de Lula, “brother” de Bolsonaro e primo distante de Ciro Gomes.

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