O apoio do PP a Carlos Brandão e o esvaziamento de Weverton Rocha

A ida do Progressistas para o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) demonstra mais uma defecção do grupo comandado pelo senador Weverton Rocha (PDT). O evento de apoio, conforme adiantou o radiofônico Xeque-Mate (Mais FM), acontece nesta quinta-feira (17), às 18h, no Villa Reale Buffet.

Carlos Brandão e André Fufuca fecharam parceria logo após reunião que definiu o vice-governador como candidato do grupo, em janeiro de 2022

O então apoio do partido presidido pelo deputado André Fufuca (PP), ao senador Weverton, fez parte de uma costura nacional e à contragosto do próprio parlamentar progressista. 

No seu ato de apoio à Weverton, Fufuca já deixou no ar que poderia mudar o curso de sua posição com o desenrolar dos acontecimentos políticos. 

E foi o que aconteceu.

Em negação à realidade, Weverton tratou, por meio do seu império midiático, de desqualificar as informações – classificando-as de ‘fake news’ – que já circulavam na imprensa nas últimas semanas, de que Fufuca iria com Brandão. O mesmo aconteceu, cada vez com menos intensidade, com o apoio do deputado federal Pedro Lucas Fernandes, filiado ao União Brasil nesta quarta-feira, na janela partidária.

Clique aqui e participe do nosso Grupo do WhatsApp!

Esvaziamento partidário de Weverton

O iminente esvaziamento da candidatura de Weverton Rocha (PDT) tem tirado o sono do senador. Rocha, depois de perder militantes do próprio partido e declarar que ideologia só se discute durante o período eleitoral, voltou a dar importância para as bases pedetistas e vai tentar – com ou sem sucesso – uma filiação em massa nesta sexta-feira (18).

Weverton chegou assinar documento que garantia unidade do grupo, mas ao ser preterido rasgou o documento

A atitude tem um motivo. O presidente do PDT no Maranhão pode perder ainda mais partidos e ficar isolado na disputa. O fortalecimento do PDT ajuda na narrativa que o senador já tem construído, do PDT de resistência que “não nasceu no Palácio dos Leões”.

Sem ter nada a perder, com mais quatro anos no Senado Federal, o “Foguete que não dá Ré” pode ser lançado, mas sem perspectiva da missão ser concluída com sucesso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *