O retorno de Luciano Genésio (PP) para a Prefeitura de Pinheiro chamou atenção.
Os eleitores de Pinheiro ficaram sem entender ao ver uma foto do então prefeito afastado com o presidente da Alema (Assembleia Legislativa do Maranhão), Othelino Neto (PCdoB), em um momento de comemoração de Luciano ao cargo.
O pacto de paz ecoou na política pinheirense.
O afastamento político entre Genésio e Othelino ficou evidenciado durante os pouco mais de 30 dias em que o filho de Zé Genésio esteve afastado da chave dos cofres da Princesa da Baixada.
Luciano, que deixou de seguir a vice Ana Paula nas redes sociais (e vice-versa), proibiu os vereadores e lideranças políticas da cidade de acompanhar a esposa de Othelino Neto nas vistorias, obras e (até) entrega de medicamentos em unidades de saúde.
A agenda positiva de Ana Paula evidenciou o caos vivido na cidade de Pinheiro. Tanto que ao ser recolocado no cargo, Luciano anunciou um choque de gestão nos próximos cem dias. Resta saber o efeito prático da promessa política.
Para acabar com a guerra que poderia ter efeito colateral na campanha de Weverton Rocha (PDT) ao Palácio dos Leões, do qual os dois são aliados, Luciano e Othelino pactuaram um “tratado de paz”.
Othelino ofereceu um “upgrade” na carreira de Genésio. Nas contas de Othelino, o Poder do Rangedor pode oferecer 30 mil votos para o prefeito de Pinheiro para uma campanha para a Câmara Federal.
Luciano ganha o cobiçado cargo de deputado federal, enquanto a esposa de Othelino, a vice-prefeita Ana Paula, vira prefeita de fato.
De outro lado, para não atrapalhar os planos da família Genésio, a campanha da Lucyana Genésio não estaria ameaçada com o fim da guerra.
Agora é fácil entender o fim da “guerra fria” entre Othelino Neto e Luciano Genésio.
