Vereadores e Prefeito fogem; professores ficam falando sozinhos na reabertura da Câmara

Professores da rede municipal de ensino foram frustados na tentativa de protestar a favor do Piso Salarial Nacional do Magistério.

Na reabertura dos trabalhos, depois de um mês de recesso [férias], a maioria dos vereadores faltaram à sessão legislativa.

Outra ausência notada foi a do prefeito Eduardo Braide (Podemos) que tem evitado diálogo com a sociedade civil organizada e o próprio legislativo. Braide, espertamente, mandou a vice Esmênia Miranda (PSD), que é professora, para ler a mensagem governamental.

Só compareceu à sessão desta quarta-feira (02), os vereadores Osmar Filho (PDT), Dr. Gutemberg (PSC), Octávio Soeiro (Podemos), Raimundo Penha (PDT), Álvaro Pires (PMN), Chico Carvalho (PSL), Ribeiro Neto (PMN), Marlon Botão (PSB), Silvana Noely (PTB), Marcos Castro (PMN) e Nato Júnior (PDT).

Reivindicação dos professores

Os professores reclamam que a Prefeitura de São Luis não cumpre o piso, o vencimento dos profissionais de nível médio, com jornada de 40 horas, está desde 2016 no valor de R$ 2.815,77.

Mesmo que a Prefeitura cumprir o reajuste estabelecido pelo novo piso, com 33,23% de reajuste, os vencimentos permanecerá abaixo do piso.

Mesmo com a estimativa de receber R$ 400 milhões, por meio do FUNDEB, não foi previsto o reajuste da categoria na Lei de Orçamento Anual (LOA).

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