A notícia que movimentou o segmento cultural ludovicense nesta semana que passou foi o cancelamento do carnaval anunciado pelo prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos).
Foi na quarta-feira (05), que Braide justificou a ausência da festa por conta de 10% casos de covid-19 nas testagens que São Luís tem feito por meio da Secretaria Municipal de Saúde. “Por conta do aumento de casos de Covid (10% dos testes positivos), decidi pelo cancelamento do Carnaval de São Luís este ano”, anunciou.
O blog do jornalista e professor universitário, Ed Wilson Araújo, abordou o tema de forma pertinente.
No texto “O caos na Passarela do Samba e o cancelamento do Carnaval 2022” levanta uma discussão que certamente seria um problema caso a capital maranhense não estivesse passando por um surto de gripe e os próprios casos de covid-19: a realização do Carnaval no Anel Viário, local que abriga (ou abrigava) a Passarela do Samba.
“Mas, se não tivesse cancelado o Carnaval 2022, Eduardo Braide teria um grande problema para contornar: onde fazer o desfile oficial organizado pela gestão municipal, através da Secretaria Municipal de Cultura?!”, indaga o jornalista Ed Wilson.
A reforma do local, inacabado e inaugurado mais de uma vez, feita pela gestão passada, do então prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PSD), é uma das dores de cabeça de Eduardo Braide (que ainda não solucionou a obra) e o caos diário de motoristas, pedestres e comerciantes da região central.
Com o cancelamento do Carnaval, Eduardo Braide posterga dois problemas que terão de ser resolvidos: a entrega da obra e o local do Carnaval de Passarela em 2023.
Enquanto isso, Eduardo Braide tem focado na pandemia e, principalmente, na campanha de vacinação. Os grandes desafios da gestão estouram, vez ou outra, em forma de greves, paralisações e manifestações.
É isso aí, Pedro. Vamos pautar o assunto por completo: pandemia/gripe e obra abandonada. Vou compartilhar.