O ex-presidente estadual do PSB, Luciano Leitoa, declarou via comunicado que entregou todos os cargos que seu grupo político tem no Governo do Estado do Maranhão. Luciano Leitoa é um dos poucos que ainda insistem na pré-candidatura de Weverton Rocha (PDT) ao governo.
Em tom de desabafo, Leitoa fez dois desafios. O primeiro refere-se ao primo, Rafael [Leitoa], que é deputado estadual e caminha para uma candidatura à reeleição. Luciano, que é ex-prefeito de Timon e prefeito de fato da atual gestão, disse que se Rafael tiver cinco mil votos em Timon será muito bem votado.
O segundo desafio é um pouco mais sem sentido. Disse que se o vice-governador, Carlos Brandão, que é do PSDB, for para o PSB, irá enfrentá-lo nas prévias.
Sem falar da pouca probabilidade de Brandão sair do PSDB, em Timon, por exemplo, Luciano Leitoa nunca realizou prévias para escolher um candidato.
Quando ainda presidia o PSB, declarou apoio, e do seu grupo político, para as eleições de 2022, para candidatos do PDT e Democratas. Chico Leitoa (PDT), para deputado estadual e Juscelino Filho (DEM), para deputado federal.
E o que pensa o atual mandatário do PSB
Já Flávio Dino, governador do Maranhão e atual presidente do PSB, tem outra visão para as próximas eleições no âmbito estadual e nacional: nada de disputas internas, mas de convergências. E entre as convergências já defendidas por Dino está justamente da unidade de campos da esquerda e centro para poder vencer as eleições nas duas esferas.
O que Flávio Dino constrói no Maranhão é o que espera que aconteça na sucessão do Palácio do Planalto.
