O que pode acontecer na reunião da decisão de Flávio Dino

Flávio Dino coloca Weverton para assinar compromisso mesmo sabendo de uma traição futura

A expectativa para a reunião do próximo dia 29 de novembro é grande.

Apesar dos acenos do governador Flávio Dino (PSB), que deve manter sua palavra e anunciar sua preferência ainda neste mês. Grupos satélites no entorno do governador levam argumentos para adiar o racha do grupo.

Nomes como Simplício Araújo (pré-candidato ao governo pelo Solidariedade); Felipe Camarão (pré-candidato ao governo pelo PT); Eliziane Gama (Senadora e apoiadora da pré-candidatura de Weverton Rocha ao governo ); Othelino Neto (Presidente da Assembleia Legislativa e apoiador da pré-candidatura de Weverton Rocha ao governo); são os nomes mais interessados de adiar o inevitável.

Esses personagens levam como promessa à Flávio Dino aquilo que não podem (e nem querem) cumprir: um pacto de união do grupo.

Durante a reunião de Othelino Neto e Eliziane com Flávio Dino, na última segunda-feira, houve mais uma tentativa desse intuito.

Os dois aliados de Weverton pediram mais tempo para juntar os cacos e não dilacerar o grupo.

A depender de quem eles representam, essa tentativa serve apenas para seu representado ter mais oxigênio em sua pomposa campanha antecipada que conta com estrutura espalhada no Governo do Maranhão.

O senador, durante Comício em Timon, disse que sua candidatura será registrada durante as convenções.

Weverton, assim, cumpre com o que se tornou sua marca: com ele não existe acordo caso haja desacordo com seus interesses.

O presidente do PDT no Maranhão é candidato ao Governo apesar de Flávio Dino.

Na reunião, no entanto, Flávio Dino pode atender em partes esses apelos. A carta-compromisso fala em “busca de consenso” do grupo e não promete decerto um pacto de união.

Além de deliberar sua preferência, Flávio Dino deve consultar o colegiado de partidos nesta reunião. Esses personagens, citado no início desta publicação, devem repetir os mesmos argumentos já apresentados ao ainda líder deste grupo.

Flávio Dino, no entanto, deve anunciar sua preferência ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e liberar que os indecisos (com muitas aspas) tenham mais tempo para aparar as arestas.

O interesse do governador, neste caso, não é com a pré-candidatura de Carlos Brandão, mas de manter o grupo em torno de sua candidatura ao Senado no próximo ano.

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