Consórcio é uma união ou associação com dois ou mais indivíduos que tem um objetivo em comum. O pré-candidato Eduardo Braide (PODEMOS) tem acusado seus adversários de participarem de um consórcio capitaneado pelo governador Flávio Dino (PCdoB). Se for verdade a tese de Braide, ele próprio já fez parte de um consórcio de Flávio Dino, nas últimas eleições municipais, quando chegou a receber o apoio do agora pré-candidato Rubens Pereira Jr (PCdoB) e se apresentou como líder do governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa.
“Em qualquer cenário, a parceria institucional entre a prefeitura e o governo do estado estará mantida. Tanto Eduardo quanto Edivaldo têm a confiança do governador para manter e ampliar a parceria que São Luís tanto precisa”, disse Rubens Pereira Jr à época, registro feito no jornal O Imparcial em que dizia que “Rubens Júnior sinaliza possível apoio a Eduardo Braide”.
O que se tem agora, na verdade, é um vácuo de lideranças na capital maranhense, por isso a apresentação de tantas pré-candidaturas. O governador para manter um amplo apoio partidário que obteve na última eleição, com 16 partidos, não fez objeção a nenhuma pré-candidatura ao seu campo político. Diferente do que aconteceu com o outro lado.
A verdade é que há um consórcio no “background” da pré-candidatura de Eduardo Braide. Escondendo seus gurus políticos, Eduardo Braide ainda passa a sensação para a população que está aliançado somente com o povo, apesar de já ter recebido apoio de Edilázio Jr, Aluísio Mendes, Zé Reinaldo Tavares, Carlos Braide, Sebastião Madeira, Clodomir Paz e o mais entusiasta de todos, o senador Roberto Rocha, presidente do PSDB no Maranhão.
Wellington do Curso, uma liderança natural em São Luís, foi sufocada pelo consórcio que Roberto Rocha tem formado para eleger Eduardo Braide. Impedido de deixar o partido com a promessa de que seria candidato pelo PSDB, foi traído na reta final pelo tucanato para fortalecer o consórcio de Eduardo Braide.