O ministro do STF, Flávio Dino, esteve em uma roda de conversa promovida por Angélica. Se juntaram à roda, para falar sobre Poder, o humorista Whinderson Nunes e o apresentador [ativista político], Luciano Huck.
Primeiro programa a ser gravado, o episódio sobre poder em ’50 e uns’ é o quarto a ser exibido pelo Fantástico, na TV Globo, previsto para ir ao ar, em 1 de dezembro.
Chamou atenção durante todo o programa, que o ex-governador não foi recebido como um membro do Supremo Tribunal Federal, mas como um agente político ativo.
No começo da prosa, comentou sobre os limites de quem exerce o poder
Quem é muito sabido, exerce mal o poder. O poder é um instrumento, tem que ser temporário e limitado
A fala pode trazer reflexos sobre o comportamento de Dino nos acontecimentos políticos no Maranhão.
Nesta semana, o ex-presidente Othelino Neto empatou com a presidente Iracema Vale em eleição pela presidência da Assembleia. Vale foi reeleita no critério de idade para desempates. Muito se comentou, no meio político, sobre a interferência do ministro na eleição da mesa diretora.
Ainda sobre finitude do poder, o ex-governador refletiu que o poder “Acaba, mas tem gente que esquece”.
Outro ponto deve ser destacado. Quando o magistrado fala de quem pode participar da política.
Na política todo mundo joga
Em comparação com o futebol, o botafoguense Flávio Dino disse que no referido esporte só quem entra em campo joga. Mas na política, todo mundo joga e pode participar dela.
Há sete dias, a revista Veja escreveu que “Dino mostra que vestiu a toga do STF, mas não perdeu a alma de político”
A reportagem fala sobre a participação de Flávio Dino no texto que trata as emendas parlamentares aprovado na Câmara. “A prioridade dada ao texto sobre emendas parlamentares do velho amigo e aliado de Dino [o deputado Rubens Pereira Jr] ocorreu de forma surpreendente. Até então, a proposta que havia sido colocada na mesa do Congresso era a do senador Angelo Coronel (PSD-BA) — e que não contempla todos os pontos exigidos por Dino”.
No bate-papo uma pergunta essencial deixou de ser respondida por Flávio Dino. A apresentadora Angélica perguntou se “Dino era viciado no poder”, mas o ministro não respondeu ao ser interrompido pela deputada Erika Hilton em uma participação por vídeo-chamada.
Em outra oportunidade, Dino pode responder com palavras ou por ações.