De comunista a tucano, esse é o passado e o presente do presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor.
Nos últimos dois dias, Paulo Victor começou a restaurar seu histórico partidário para avisar aos seus eleitores e seguidores a sua nova coloração partidária: o PSDB.
Em dois vídeos publicados em suas redes sociais, PV – como é conhecido – contou que foi no PCdoB que teve sua primeira oportunidade de ser candidato a vereador de São Luís.
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Aprendizado. Foi no PCdoB, em sua primeira eleição, que Paulo Victor teve 400 votos para vereador de São Luís. O insucesso na eleição serviu de lição para alinhar uma eleição posterior exitosa, que foi disputada pelo PROS.
“Tive uma experiência negativa e ao mesmo positiva porque imaginava que fazer campanha era colocar cartaz, entregar santinho, pintar parede e não é isso, foi o primeiro partido que meu deu abrigo”, conta ao falar de sua primeira eleição pelo Partido Comunista do Brasil.
De volta aos “comunas”. Após eleito, no exercício do mandato, o vereador à convite do ex-governador Flávio Dino e do presidente do partido Márcio Jerry, Paulo Victor retornou ao PCdoB e com a sigla chegou à presidência da Câmara Municipal de São Luís.
O novo caminho. Liberado recentemente para tocar novos desafios, o presidente da CMSL deixa a foice e o martelo e se junta ao tucano que simboliza o PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil). O intuito é ter liberdade para construir sua candidatura à prefeito de São Luís.
Tem que mudar. No segundo vídeo deixa claro: “Não alcançamos resultados diferentes, sem atitudes e ideias diferentes”. Na mensagem ele afirma que “São Luís não está nem perto do que poderia ser” e deixa no ar que para mudar tem que ter mudança de atitudes, em um paralelo à troca do prefeito.
Perto de Brandão. No PSDB, Paulo Victor manda sua mensagem para a classe política (também) de que está alinhado com o governador do Maranhão, Carlos Brandão. Apesar de configurar nos quadros do PSB, o governador tem o PSDB em seu coração e ainda tem controle em alas do partido, além de ter as portas escancaradas na executiva nacional.