Dr. Julinho saiu derrotado das eleições, mas ele ainda não percebeu

Opinião e análise

O médico e político experiente do município de São José de Ribamar não esperava por essa.

Julio Cesar De Souza Matos que carrega o DR na frente do nome pensou que ao derrotar o derrotado antecessor iria mandar e desmandar na cidade balneária. 

Ele só esqueceu de algumas regras imortais da política.

Não podia trair. 

Enganou, traiu aliados e… ainda, os expulsou de sua gestão.

Prometeu liderança para um candidato ao Governo do Maranhão. E mesmo recebendo milhões de motivos altamente secretos, entregou um (humilhado) terceiro lugar.

O Dê Erre se perdeu na gestão de São José de Ribamar.

Para livrar o nome, e não o título de Doutor, o experiente e pouco letrado deputado Josimar salvou Júlio César.

A boa votação do ex-prefeito de Maranhãozinho se deve ao único fato do “Moral” saber “buscar o voto”. 

Do Julinho, só teve o sinal verde para avançar no eleitorado. Deu certo.

Julinho perdeu espaço, pecou na estratégia política e agora começa a repensar na sua reeleição.

Vale a pena aqui relembrar do histórico do regresso. Ou artimanhas dos fracassos.

No auge da vitória, Julinho conseguiu eleger a presidente da Câmara Municipal no primeiro biênio. Não durou muito para os representantes do povo perceber que o Julinho do presente tinha total sintonia com [aquele] Julinho do passado.

Traída pelo prefeito todo poderoso, a vereadora Luciana Lauande foi a primeira a pular do barco. O barco ficou mais leve, mas o fardo para defender a gestão ficou ainda maior. Julinho perdeu a sua principal defensora.

A trapalhada gestão culminou ainda na saída de dois secretários fortes na cidade que leva o nome do padroeiro do Maranhão.

“Embrenhado pelos ouvidos”, Julinho começou a isolar o vice-prefeito Júnior Lago. O isolamento chegou a uma expulsão (aos gritos) da Prefeitura e ainda carimbaram a alcunha de traidor.

A debandada foi inevitável. O resultado aconteceu nas urnas, como dito anteriormente.

A lista, das vítimas, da ira do prefeito pode ser vasta, mas pode ser representada de maneira serena e real em uma única pessoa. Vossa Excelência, o Povo!

Quem queria regularizar terras, não podia mais. Fazedores de cultura no São João, nem Bumbá! Na saúde, nem um remedinho pra dá! Na educação, cadê o professor? No esporte… Chama o VAR!

Ou Julinho reage, ou ele será engolido por suas próprias convicções ou pela saliva de seus aliados. 

Atenta, Doutor!

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