As medidas restritivas anunciadas pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), nas últimas semanas e hoje (12), visam apenas ser um gesto de prestação de contas à população.
Enquanto não houver restrições mais duras, como o Lockdown para prevenção, ou ações de tratamento como o aumento substancial de leitos, com a exemplo de hospitais de campanha nos grandes centros urbanos, setores empresariais – como bares, restaurantes e setor do entretenimento – continuarão sendo bodes expiatórios nas medidas anunciadas pelas autoridades.
Ano passado, com um quadro menos grave que o de agora, Flávio Dino decretou Lockdown no Maranhão.
Mesmo que se diga que atendeu a uma decisão judicial, essa mesma justiça consultou o governo e prefeituras, neste ano, para saber da necessidade de decretar um novo Lockdown. E a mesma Justiça que determinou Lockdown ano passado, agora tem negado os pedidos protocolados pela Defensoria Pública do Maranhão.
Enquanto houver ônibus lotado, banco lotado, comércio lotado, rua grande lotada, nada ou pouco vai adiantar abrir ou fechar bares e restaurantes.
E se o medo da população, no passado, permitia o governo decretar um Lockdown, hoje, o medo de não arrecadar e quebrar o estado paralisa o governador Flávio Dino de fechar tudo novamente.