O clima esquentou na Câmara Municipal de São Luís nesta terça-feira, 16 de setembro. Não, ninguém subiu na tribuna para reivindicar direitos dos ludovicenses.
Muito menos puxar a orelha dos responsáveis pela letargia na tramitação da Lei de Zoneamento. A aprovação da lei pode levar a capital gerar mais emprego, oportunidades e fechar o ciclo da atualização do Plano Diretor..
Ninguém cobrou por mais creches, por funcionamento adequado nos hospitais, tampouco levou adiante a reivindicação dos próprios servidores da Câmara Municipal. Eles, que trabalham, cobram por valorização.
O quebra-pau, lavação de roupa suja foi por poder.
De um lado, quem quer preservar o poder conquistado nas últimas duas eleições da Mesa Diretora. Do outro, quem ficou de fora e não encontrou uma boa teta para mamar durante esses dois mandatos do atual presidente, o vereador Paulo Victor.
Estes dois grupos colocam seus interesses na ordem do dia e retiram os anseios da cidade.
Espere: a chuva vai chegar, os alagamentos irão continuar. O ano vai virar, nova greve de ônibus virá e ainda nem se discutiu – por cobrança ou sugestão – como o prefeito Eduardo Braide vai utilizar os R$ 269,7 milhões do PAC Seleções 2025. O governo federal contemplou o município de São Luís com recursos para investir em mobilidade urbana.
O único movimento que interessa aos edis é de quem vai sair da cadeira de presidente e quem vai sentar nela. A insensibilidade desse show foi protagonizada pelos postulantes ao cargo, os vereadores Beto Castro e Marquinhos, além dos fiadores do projeto; o presidente Paulo Victor e o vereador Aldir Júnior. Houve coadjuvantes que endossaram a patacoada.
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Todos eles levaram o governador Carlos Brandão para o meio da confusão. Sobre a influência do governador Brandão, neste processo, me reservo para falar em um próximo artigo.
