A estratégia do novo marqueteiro Sidônio Palmeira tem colocado Lula sob os holofotes. O problema é que a exposição ampliada também aumentou os deslizes nas falas do presidente, que coleciona declarações polêmicas e recuos estratégicos.
A pesquisa Quaest mostra que a desaprovação do governo cresce até no Nordeste, reduto histórico do lulismo. Na Bahia, o saldo negativo subiu 17 pontos em dois meses, com 30% de aprovação e 38% de desaprovação. Em Pernambuco, são 33% de aprovação contra 37% de avaliação negativa – um salto de 14 pontos na reprovação.
Nos três maiores colégios eleitorais do país – São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais – o cenário é ainda pior: 55% de reprovação em SP, 50% no RJ e 51% em MG. No geral, a maioria dos entrevistados acredita que o Brasil está na direção errada.
O dilema agora é evidente: Lula perde popularidade porque aparece demais ou porque aparece de menos?