Ponte Juscelino Kubitschek desaba e interrompeu o trânsito entre Maranhão e Tocantins
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, estrutura histórica inaugurada em 1960 e que conecta os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou na tarde deste domingo (22/12). O colapso ocorreu no vão central da ponte, com 533 metros de extensão, interrompendo totalmente o trânsito na BR-226.
Um vereador do Tocantins registrou o exato momento em que a ponte cede. Veja o vídeo.
Segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o desabamento do vão central foi o responsável pela queda. A causa do incidente ainda será investigada.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que três caminhões que transitavam pela ponte no momento do colapso caíram no Rio Tocantins. Até o momento, uma pessoa foi confirmada morta e outras duas foram resgatadas com vida e encaminhadas a um hospital na região. O estado de saúde das vítimas ainda não foi divulgado.
Esforços de emergência e impactos na região
O governo do Maranhão mobilizou equipes de resgate para auxiliar nas buscas por possíveis vítimas e prestar suporte aos motoristas impactados. Alternativas de desvio estão sendo organizadas para mitigar os transtornos aos usuários da BR-226, uma rota vital para o tráfego interessante na região.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, declarou que a ponte será interditada por tempo indeterminado e destacou que medidas emergenciais estão sendo avaliadas para restabelecer a conexão entre os dois estados.
Importância da ponte e preocupações
A ponte Juscelino Kubitschek é uma infraestrutura crucial para a logística e mobilidade entre Maranhão e Tocantins, sendo usada para o transporte de cargas e como principal via para moradores das cidades próximas. O desabamento traz preocupações sobre a segurança estrutural de pontes com décadas de uso no país, além de alertar para a necessidade de manutenção preventiva em obras desse porte.
A comunidade aguarda novas informações sobre as causas do desabamento e atualizações sobre o estado de saúde das vítimas resgatadas. Enquanto isso, motoristas e autoridades lidam com os desafios gerados pela interrupção da travessia.