Ao assumir comando do partido, Flávio Dino mostra insegurança na condução do grupo

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), tem mostrado que é um líder que seus liderados não os consultam. Presidentes de partidos tem declarado apoio ao senador Weverton Rocha (PDT) para o Governo do Maranhão e Dino ao Senado Federal.

Hoje, ao assumir o comando estadual do PSB, Flávio Dino demonstra a vontade de pegar pelas rédeas o partido que outrora estava apalavrado com o senador Weverton Rocha (PDT).

Weverton, por sinal, tem avançado na articulação com partidos. Em Brasília, a movimentação é por um arco de alianças pró-Weverton. Com Dino na presidência do PSB estadual não significa que o partido não estará com Weverton, mas que estará alinhado com o projeto que Flávio Dino seguir, isso não significa, necessariamente, a mesma coisa.

A chegada de Dino no PSB também mostrou que o governador não tem muita afeição pelo diálogo. Sem mostrar nenhum apreço ao então presidente, Luciano Leitoa (PSB). No dia de sua filiação, na terça-feira (22), não fez menção à presença do ex-prefeito de Timon e poucos dias depois, por mágoa política, desistiu Leitoa do cargo.

Agora a tentativa de Dino é distanciar o PT de Weverton Rocha. O primeiro passo foi o pedido de filiação do secretário estadual de Educação, Felipe Camarão. O ex-presidente Lula tem demonstrado uma preferência por Rocha, mas Dino avança no diretório estadual para impor seu desejo. A palavra final deve ser de Lula, em diálogo com Flávio Dino.

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