Alerta: com antecipação de feriado, cidades turísticas precisam fazer barreiras no Maranhão

As atualizações das medidas restritivas editadas pelo governador Flávio Dino (PCdoB), por meio de decreto antecipou um feriado e suspendeu atividades não-essenciais nos próximos dias 27 e 28 de março. O feriado atencipado foi o da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil, em 28 de julho que será celebrado no próximo dia 26 de março.

Com a formação de um feriado prolongado, cidades turísticas do Maranhão podem ser destino de muita gente. O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), anunciou em seu Twitter que o pagamento do funcionalismo público municipal será feito na próxima sexta-feira. O governador Flávio Dino (PCdoB) também tem antecipado pagamentos, mas ainda não divulgou quando pagará o próximo vencimento. A antecipação do salário e do feriado podem estimular o turismo regional.

São Paulo tem situação parecida

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), também antecipou feriados municipais para estimular o isolamento social. Já o prefeito de Santos, Rogério Santos, pediu que os paulistanos não visitem a cidade litorânea durante a medida restritiva. “É momento de pedir, não saiam de casa. Não venham para a Baixada Santista. É um apelo que eu faço em nome de todos os prefeitos”, disse o prefeito em uma coletiva de imprensa.

No Maranhão não há pedido neste sentido

A Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) e nenhum prefeito demonstrou preocupação com o feriado criado por Flávio Dino. A medida que visa evitar circulação do novo coronavírus pode levar o caos das grandes cidades para cidades menores e com menos estrutura sanitária para conter o vírus e tratar os pacientes.

A Famem, porém, emitiu um comunicado preocupante em que diz que cidades do Maranhão terão plano de contingência para evitar falta de oxigênio para tratar pacientes com Covid-19. Segundo o secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, a situação é preocupante apesar das medidas que já estão sendo tomadas para que não haja colapso no atendimento. “Ainda não há falta de oxigênio nas unidades estaduais e não há risco disso acontecer”, tranquilizou Carlos Lula.

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